Como surgiu o movimento Novembro Azul?
No exterior a campanha é chamada de MOVEMBER (Moustache + November), no caso, bigode + novembro. Começou em um pub na Austrália em 1999, onde um grupo de amigos teve a ideia de deixar o bigode crescer durante todo o mês como apoio a conscientização da saúde masculina, e arrecadação de fundos para doação a instituições de caridade.
O mês de novembro foi o escolhido, por comemorar justamente no dia 17 o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata. A campanha foi um sucesso, algum tempo depois o país inteiro estava participando e em 2004 foi criada a Movember Foundation, a ideia então era que os homens deixassem o bigode crescer durante todo o mês de novembro, e as mulheres davam seu apoio usando a cor azul ou até bigodes falsos, para assim espalhar a conscientização da importância da saúde masculina, com foco principal no câncer de próstata e depressão.
A campanha se tornou mundial, inclusive o uso do bigode se tornou pouco para os participantes. Em alguns países é comum o movimento levar o nome de No Shave November, que seria em tradução livre: novembro sem se barbear. Já no Brasil a campanha é conhecida como Novembro Azul.
Quem trouxe a campanha para o Brasil, foi o Instituto Lado a Lado pela vida, em parceria com a Sociedade Brasileira de Urologia, a campanha ainda está crescendo por aqui, mas no ano de 2016 foram realizadas mais de 2.200 ações oficiais em todo o país, e assim como no Outubro Rosa, há a bela iluminação de pontos turísticos com a cor azul.
Com todas essa iniciativa, hoje a campanha Novembro Azul faz parte do calendário nacional de prevenções.
O que é a próstata?
A próstata é uma glândula que só o homem possui, localizada na parte baixa do abdômen, situa-se logo abaixo da bexiga, e à frente do reto. A próstata envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada. Ela produz cerca de 70% do sêmen, e representa um papel fundamental na fertilidade masculina.
Sobre o câncer de próstata:
O câncer de próstata é quando as células deste órgão começam a se multiplicar de forma desordenada, de todos os tipos de câncer, o de próstata é o sexto mais comum no mundo, e aquele que mais afeta os homens, é o segundo tipo de câncer mais mortal entre os homens.
Em 1 a cada 6 homens, é alvo da doença.
Há um diagnóstico de câncer de próstata a cada 7,6 minutos.
Há um óbito por câncer de próstata a cada 40 minutos.
Cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem em homens com mais de 65 anos.
Quando diagnosticado e tratado no início, tem os riscos de mortalidade reduzidos. No Brasil, é a quarta causa de morte por câncer e corresponde a 6% do total de óbitos por este grupo.
Normalmente, os homens são mais resistentes a cuidar de sua saúde e procurar um médico regularmente. Por isso, a doença é descoberta tardiamente, apenas quando os sintomas começam a aparecer. Em 95% dos casos de câncer de próstata a doença já se encontra em estágio muito avançado e grave. Por isto a prevenção é muito importante, já que se for descoberto em fase inicial as chances de cura são grandes.
Quais são os sintomas?
A doença em seu início não apresenta nenhum sintoma, por isto é de suma importância a realização de exames periódicos de sangue e de toque, porém, o exame de sangue não substitui o de toque, ambos são complementares, neste caso sendo necessário realizar os dois.
Os sintomas mais comuns, que só aparecem nas fases mais avançadas da doença, são:
Exames
O toque retal é o mais utilizado e eficaz quando aliado com exame de sangue e PSA (Antígeno Prostático Específico, na sigla em inglês) que pode identificar o aumento de uma proteína produzida pela próstata, o que seria um indício da doença. Para um diagnóstico final, é necessário analisar parte do tecido da glândula, obtida pela biópsia da próstata.
A Sociedade Brasileira de Urologia, recomenda que todos os homens com 45 anos de idade ou mais, façam o exame de próstata anualmente, o que compreende o toque retal e o PSA (exame de sangue). A doença atinge principalmente homens acima de 50 anos, e homens com histórico familiar correm mais riscos.
Prevenção
Não existe imunidade contra a doença, por isso a importância da realização dos exames. Porém, alguns hábitos podem diminuir o risco, como:
Tratamento
Caso a doença seja comprovada o médico pode indicar radioterapia, cirurgia ou até tratamento hormonal. A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e escolhida após o médico e o paciente discutirem os riscos e benefícios de cada um.
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Com a contratação da cobertura de doenças graves, é garantido o pagamento de indenização no caso de serem diagnosticadas as doenças que foram especificadas e caracterizadas nas condições gerais e/ou especiais do contrato do seguro. Esta cobertura também pode ser comercializada com outros nomes, como por exemplo, “Diagnóstico de câncer”. É comum este tipo de cobertura ser segmentado por sexo. Por exemplo, no caso de segurado do sexo masculino, cobre o risco de diagnóstico de câncer de próstata. No caso de sexo feminino, de câncer de mama.
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Fontes:
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